Amelinhas ou Donas Amélias dos Açores à Pedrocas Continental

Transatlânticas histórias e historietas, lendas e contos, fábulas e crónicas… trazem sabores únicos e imperdíveis. Das sereias, tritões e marinheiros que em terras místicas param rodeadas de mares. Neptunus sou no teu mar de água doce, onde o tornear do teu corpo faz as ondas do meu cabelo vibrar… ao mar juntos!

Ingredientes:

250 g de manteiga ou margarina

500g de açúcar

4 ovos inteiros + 4 gemas

3 colheres de sopa de mel de cana

200 gramas de farinha de milho

1 colher de sobremesa de canela em pó

Passas de uva (tipo sultana) – 3 a 4 por cada bolinho

Açúcar em pó q.b.

Juntar todos os ingredientes, pela ordem em que se apresentam até à farinha de milho, numa tigela ou num alguidar e bater tudo, com uma colher de pau (nos Açores não usam a colher de pau, mas sim as mãos), durante uns breves minutos, 3 a 5. E deixa-se repousar.

Nas águas profundas, a humidade dos nossos corpos fundem-se num só… por testemunhas, só os corais, as algas e os peixes… Nosso recanto azul. Nosso segredo embebido de loucura sã.

Liga-se o forno a 180 graus para pré-aquecer.

Entretanto, untam-se pequenas formas de bolos e polvilha-se com um pouco de farinha. Enchem-se as formas até dois terços da altura com a massa preparada e em cada um colocam-se 3 a 4 passas de uva.

À areia da praia, chegamos eternos e sonoros ósculos nos remover movediço dos nossos corpos quentes de água fria… nada nos parará… nem deuses… nem homens mortais… beijamo-nos. Só nós… o mundo não interessa!... suspende…