domingo, 19 de junho de 2011

Arroz de Pato sem Quá-Quá ou Arroz de Aves à Pedrinhu Miguelituh

À beira daquele lago, espelhou-se a tua imagem em mim. Nele a lua iluminava o momento. A água fria brilha e o sorriso dos meus lábios imaginam-te junto a mim… no céu as estrelas e os pássaros que junto delas esvoaçam testemunham-nos… alimentemo-nos.

Ingredientes:
Metade de um frango
Um grande pedaço de perna de peru
Miúdos de frango
Duas cebolas
3 a 5 grãos de pimenta da Jamaica
1 ou 2 cravinhos da Índia
Sal q.b.
Meio caldo de galinha
Arroz
Salsa
Alho picado
Uma colher de sopa de vinho tinto
Uma alheira de aves ou de peru
Azeite q.b.





Coze-se o frango, o peru e os miúdos em água, uma cebola, os grãos de pimenta, sal e o cravinho.
Rebolamos na relva verde, onde estendemos a toalha vermelha paixão e branca imaculada.



Depois das carnes cozidas, retiram-se estas da água da cozedura que se deve reservar para o arroz.
Estendo-te na toalha e humidificamos os desejos, o sol está quente, o dia abrasador e o corpo pede… água.

Desfiam-se as carnes e prepara-se o arroz. Sinto-te a aliviar o espírito sedento de água…
Para o arroz: pica-se um ou dois dentes de alho e uma cebola que se aloiram em azeite, num tacho. Acrescenta-se a salsa picadinha e o vinho. Mistura-se. Coloca-se o arroz, que se deixa fritar um pouco. Junta-se o dobro do volume do arroz de água da cozedura das carnes. E deixa-se o arroz cozer. O meu inquieta-se e voa… na tua imaginação.
Liga-se o forno. Junta-se à carne desfiada metade da alheira. A outra metade corta-se em rodelas e reserva-se. Espero-te com a tua alma quieta, explanada no vermelho e branco do ninho de desejo.
Num tabuleiro de ir ao forno, deita-se metade do arroz, sobre este espalham-se as carnes desfiadas que serão cobertas com o restante arroz. Decora-se com as rodelas da alheira e vai ao forno por cerca de 10 a 15 minutos a secar.
Servimo-nos, é tudo nosso. Eu e tu.
Acompanha-se com uma salada mista e um sorriso.

Beijo-vos e Abraço-vos enormemente

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